Primeiro transplante no Brasil faz 50 anos – Saiba mais!

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50 anos do primeiro transplante brasileiro: saiba mais!

Hoje completa-se 50 anos do primeiro transplante de órgãos no Brasil. Conduzida pela equipe do famoso Cirurgião Professor Euryclides de Jesus Zerbini e do Professor Luiz Venere Décourt, a cirurgia foi responsável por dar um novo coração a João Ferreira da Cunha, conhecido também por João Boiadeira.

O procedimento ocorrido no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) foi o 5º ocorrido no mundo, o primeiro na America do Sul, o que coloca o Brasil como pioneiro em transplantes de órgãos no mundo. Essa foi a inauguração de uma nova era na área de cardiologia, tanto no Brasil, quanto no continente.

Infelizmente, 28 dias após a cirurgia, o paciente João veio a falecer, por questões ligadas à rejeição do órgão pelo organismo. É importante lembrar que, mesmo sendo a pouco tempo, os procedimentos ainda eram experimentais. Além disso, os medicamos relativos à essa cirurgia era mínimos.

Transplante

Principais mudanças

O maior medo após qualquer transplante de órgão é, sem dúvida, a questão quanto à aceitação do órgão pelo organismo. Após o problema ocorrido com João, as cirurgias do tipo foram suspensas. Somente em 1984, com o surgimento da droga Ciclosporina, que auxilia o organismo com a questão, os transplantes voltam a ocorrer no Brasil. Desde então, avançados estudos trouxeram novas fórmulas, mais eficazes, com menos efeitos colaterais.

Além disso, novas tecnologias ligadas à cirurgia surgiram. Primeiro, modernizaram as máquinas responsáveis tanto pelo contínuo bombeamento de sangue no sangue do paciente (mesmo sem o coração). Depois, novas formas de transporte de órgãos em geral surgiram. Isso diminuiu drasticamente a perda de órgãos no curto intervalo de tempo entre a restirada e a reimplantação. No que diz respeito à sobrevida de pacientes, máquinas de tecnologia avançada conseguem aumentar o tempo de vida de pessoas na fila por transplantes em mais de 5 anos.