Vírus Ebola: a epidemia volta ao continente africano!

No início da semana, a República Democrática do Congo declarou um novo surto do vírus Ebola. Saiba mais sobre essa doença que volta a assolar o continente africano, e sobre outras doenças transmissíveis perigosas! Esse novo surto já matou 17 pessoas, na província de Equateur, no noroeste do país. Além disso, já somam 21 as notificações de caso de febre com sinais de hemorragia. A taxa de letalidade, nesse caso, beira os 80%.

Esse já é o o nono surto de Ebola no país, desde a primeira descoberta da doença no Congo, em 1976. Vale lembrar que uma epidemia do vírus Ebola atingiu a África Ocidental no final de 2013, durando até 2016, que causou mais de 11 mil mortes, dentro de 29 mil casos. Os países mais afetados, naquela época, foram Guiné, Serra Leoa e Libéria.

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Vírus Ebola: Saiba mais sobre a epidemia que volta ao continente africano!

A doença

A doença causada pelo vírus Ebola  é extremamente grave, com risco de vida (taxa de letalidade: 90%). O vírus, que foi descoberto em 1976, tem surtos ocasionais que chegam a durar anos. Os primeiro registros do vírus foram encontrados na África, em primatas não humanos. Mais tarde, outros tipos de vírus foram descobertos, inclusive em porcos e macacos nas Filipinas. Porém, esse vírus não afeta seres humanos.

Sintomas

Os sintomas do contágio do vírus Ebola se dá, geralmente, entre 2  e vinte e um dias após o contato do corpo com o vírus. São sintomas comuns à infecção do vírus Ebola:

  • Febre muito alta;
  • Fadiga e fraqueza extrema;
  • Olhos avermelhados;
  • Dores de cabeça;
  • Inflamações na garganta;
  • Alergias e erupções cutâneas;
  • Vômitos e dificuldade em comer;
  • Diarréia ou dificultar o funcionamento do intestino.
  • Coceiras;
  • Soluços;
  • Deficiência hepáticas;
  • Dificuldade para respirar, comer e engolir;
  • Deficiências renais;
  • Dores fortes no peito;
  • Sangramento interno e externo.

Diagnóstico

Uma das maiores dificuldades quanto ao tratamento do vírus Ebola, é o seu diagnóstico. Os primeiros sintomas, como a vermelhidão nos olhos e os problemas de pele, são muito comuns a muitas doenças, e a até problemas relacionado ao cotidiano de comunidades pobres no continente africano em, geral. O diagnostico completo só é possível após a aplicação de 5 exames diferentes. Esses exames oferecem grande risco biológico, e devem ser acompanhada por profissionais altamente capacitados e com vestimentas apropriadas para proteção completa.

Transmissão

A transmissão do vírus Ebola pode ser dar por contato humano e/ou animal. As primeiras relações com o vírus aconteceram através do contato de seres humanos com animais infectados. Os principais hospedeiros desse vírus são morcegos frugívoros. Porém, são outros possíveis hospedeiros macacos, chimpanzés, gorilas, antílopes e porcos-espinho.

No caso de relação entre humano saudável e outro paciente, a infecção ocorre través do contato com sangue, secreções e fluidos corporais. São exemplos:

  • Contato com agulhas e/ou sangue infectado;
  • Através de práticas sexuais, inclusive orais com ou sem proteção;
  • Contato de toque, através de abraços, aperto de mão etc, inclusive no caso de objetos/superfícies contaminadas, como mesas, maçanetas, talheres etc;
  • Troca de saliva, por beijo e compartilhamento de talheres, copos etc;
  • Entre mãe e bebê, durante a gravidez, no ato do parto e/ou durante a amamentação;
  • Contato com corpos de pessoas que morreram por conta do vírus, durante celebrações funerárias.

 

Tratamento

Infelizmente, não há cura conhecida que combata o vírus Ebola. As únicas possibilidades disponíveis de tratamento tem relação com o alívio dos sintomas, de forma a tornar a situação dos pacientes menos desconfortável. São possíveis tratamentos o uso de medicamentos para dor, febre, enjoo e vômito, hidratação intensa (por conta da desidratação) e transfusões de sangue.

A maior curiosidade é que, caso uma pessoa seja curada do vírus Ebola, ela se torna imune a ela. Por isso, ela pode entrar em contato com outras pessoas infectadas, sem perigo algum.

Outras doenças transmissíveis perigosas

O Ministério da Saúde garante que a possibilidade chegada do vírus Ebola em território brasileiro. Porém, muitas doenças infecciosas graves devem ser evitadas aqui no Brasil. Veja exemplos abaixo!

Dengue

O vírus da dengue é transmitido pela fêmea do Aedes aegypti. Seus principais sintomas primários são dores musculares, dores articulares, febre muito alta e erupções cutânea. Em casos mais graves da doença, há hemorragia intensa, que leva a um choque hemorrágico, quando o paciente perde mais de 20% de fluídos corporais, incluindo sangue. Nesses casos, a doença se torna, praticamente, fatal. O tratamento inicial é a ingestão de líquidos, alimentação rica em vitaminas e a utilização de analgésicos. Para os casos graves, cuidados hospitalares são primordiais.

Febre Amarela

 

A Febre Amarela é transmitida através de um vírus, que se encontra também no mosquito Aedes aegypti. Nos últimos meses, vimos o número de casos de Febre Amarela crescerem no Brasil, e, por isso, a necessidade da aplicação da vacina se tornou urgente. Os principais sintomas da Febre Amarela são dores nas costa, musculares e abdominais, febre alta, fadiga, mal-estar, falta de apetite, náusea e vômito, dores de cabeça, dores nos olhos e pele amarelada. Além disso, pode se desenvolver uma deficiência hepáticas e cardíacas. O tratamento inclui reidratação, utilização de antinflamatórios, antitérmicos e analgésicos, a fim de tratar os sintomas.

DSTs

As DSTs, ou Doenças Sexualmente Transmissíveis, vêm crescendo a cada dia no mundo. Doenças como AIDS, HPV, sífilis, hepatite B, herpes, gonorreia, pode ser evitadas com o uso de proteção durante práticas sexuais, além do acompanhamento, pelo menos, anual, com profissionais da saúde. Muitas delas, inclusive, não tem cura.

 

Gripe

Um vírus simples como a gripe pode matar? É difícil, mas sim! Segundo a OMS, 650 mil é o número de mortes por ano, resultado de questões respiratórios com relação à gripe. O vírus Influenza, em todas as suas versões, é perigoso para pessoas que já possuam doenças crônicas, como HIV, diabetes, asma, anemias genéticas etc. O vírus pode se desenvolver para uma pneumonia, sépsis e, até, um ataque cardíaco.

Os principais sintomas da gripe são: dores no corpo, febre, mal estar, fadiga, dor e/ou inflamação na garganta, tosse seca ou com catarro, dor de cabeça, falta de ar, coriza e congestão nasal. A transmissão é direta, e o tratamento se dá através de reidratação, analgésicos, antiinflamatórios e antitérmicos. Além disso, a vacina anual pode diminuir as chances do contágio pelo vírus.

 

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